O primeiro seminário de Histórias da Dança de 2020 no MASP acontece nessa sexta-feira

por Redação Revista Dançar,

11/02/2020 11:15

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As falas dos convidados vão acontecer das 10h00 até 17h30 do dia 14 de fevereiro, no auditório do MASP, com inscrições gratuitas e distribuição duas horas antes do início do seminário, organizado por Adriano Pedrosa, André Mesquita, Julia Bryan-Wilson e Olivia Ardui.

As falas começam com Marta Savigliano, antropóloga e politóloga feminista, interessada nos aspectos políticos da cultura, em corporalidades e suas representações em baile, dança, movimento e performance no contexto da globalização neoliberal.

Primeira curadora indígena do MASP e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Sandra Benites é Guarani Nhandewae trará assuntos como a perspectiva do povo guarani em relação a dança.

Julia Ramirez Blanco é conferencista na Universitad de Barcelona, especializada nas relações entre arte, utopia e política e falará sobre o assunto “dança como protesto, protesto como dança.”

Nayse Lopez, curadora e diretora artística do festival panorama, provoca questões para dança brasileira hoje. Como pensar uma plataforma de ação? Quais estratégias podemos criar para novas formas de colaborar, estar e imaginar?

Lucas Pedretti é historiador, mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio e doutorando em sociologia no IESP-UERJ, traz os bailes black e seu contexto social e de identidade. O regime militar via osbailes como ameaça por mobilizar milhares de jovens negros dos subúrbios e favelas.

Naomi Macalad Bragin é dançarinx e professorx assistente na University of Washington Bothell. Seu projeto de livro Black Power of Hip-Hop Dance é um estudo histórico-etnográfico da estética política da dança de rua surgida na Califórnia nos anos 1960-1970. A dança de rua como uma rede global de praticas de movimentos que ligam as expressões negras locais para ativar uma filosofia popular do hip-hop baseada na performance.

Analivia Cordeiro é pioneira da videoarte brasileira e uma das percursoras a computer-dance, discutirá a relação social humana pensando no movimento corporal, uma das formas menos exploradas nos meios de comunicação.

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